Não há esperança de paz em ambos os lados

20/09/2010 14:27

Dia 26 de setembro de 2010, mas um dia "D" no processo de paz entre judeus e palestinos. Várias retroescavadeiras estão em territórios palestinos, na Cisjordânia, esperando para voltarem ao trabalho. São dez meses de obras interrompidas aguardando o desfeche do acordo que, patrocinado pelos Estados Unidos, deverá ser assinado pelos governos de Tel Aviv e Ramalah. A união da Cisjordânia, Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental passa a ser um sonho cada vez mais distante. A população israelense, ao menos de Tel Aviv, mantém-se apática sem confiar no governo que considera corrupto. Não havendo mais violência na cidade, estão se escondendo atrás do muro que os separa dos palestinos e um governo que toma medidas sem apoio popular. Netanyahu começa a entender que é preciso encontrar uma solução para uma paz duradoura e aceita até a possibilidade de um Estado Palestino independente, mas vai contra setores mais radicais do seu governo apoiado pelo seu Chanceler Avigdor Lieberman de origem russa que é favorável a soluções violentas.

Do lado palestino o povo não reconhece a liderança de Muhamoud Abbas e acreditam que trabalhe para os interesses de Israel. Esta é a visão do Hamas que também por não ter sido convidado para as negociações, não aceita que este acordo seja oficial. Se Netanyahu não consegue prorrogar os assentamentos, como conseguirá retirá-los? Tudo indica que poderá até perder o cargo se a coligação de seu partido com o ultra direitista Lieberman se desfizer em função desta discórdia.

 

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