Entenda a polêmica criada entre o Prêmio Nobel de Literatura em 1999, Günter Grass e o dirigente de Israel, Benjamin Netanyahu.

09/04/2012 11:37

Günter Grass virou alvo do governo de Israel após editar seu poema em forma de prosa intitulado “O que tem que ser dito”.  Acusa Israel de ser uma ameaça a paz mundial. Mostra a  hipocrisia do Ocidente - que ao mesmo tempo que censura o programa nuclear iraniano, tolera o israelense. Seu texto, segundo o site da Band, denuncia eventuais ataques israelenses contra instalações nucleares iranianas como um projeto que poderia levar "à erradicação do povo iraniano porque se suspeita que seus dirigentes constroem uma bomba atômica”.  Netanyahu acusa o poeta de estimular o ódio contra os judeus e o Estado de Israel.

O escritor reconheceu que poderia ter escrito de outra forma, pois não se trata de um manifesto contra judeus, nem mesmo contra os cidadãos de Israel.  Sua crítica é diretamente voltada para a política de Benjamin Netanyahu e de seu chanceler Avigdor Lieberman que o declararam, persona non grata em seu território.

Vale lembrar que as acusações de Netanyahu de antissemitismo contra Günter não procede de justificativas, em várias ocasiões tem-se visto escritores, poetas, intelectuais e muitos jovens israelenses se pronunciarem contra uma série de medidas tomadas por este governo contra os palestinos, medidas estas, que não contribuem em nada com a tão desejada paz entre os dois povos. Netanyahu não é um governante que alguém possa confiar.

 

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